Desenvolvidas novas tecnologias para cultivo de tilápia e algas 1i5e4r

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A Embrapa Pesca e Aquicultura e a Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri) se uniram em Itajaí (SC) para apresentar dois projetos promissores para a aquicultura catarinense. No evento, que aconteceu no Centro de Desenvolvimento de Aquicultura e Pesca (Cedap) da Epagri nodia 19 de maio, foram apresentados dois projetos: a “Edição genômica de tilápias da linhagem Epagri SC”, projeto voltado para a geração de alevinos mais homogêneos e de alta performance zootécnica; e pesquisas e avanços do projeto de desenvolvimento de algicultura Kappaphycus alvarezii, macroalga que por sua vez, possui potencial para aplicação na agricultura, pecuária e piscicultura.

Durante o encontro, estiveram presentes representantes da bancada parlamentar catarinense e paranaense, cuja colaboração garantiu investimento de R$ 2 milhões para a tilápia e R$ 3,7 milhões para o cultivo das algas. Em resumo, esses recursos permitiram modernizar o laboratório da Epagri/Cedap com incubadoras automatizadas, estufas para obtenção do CQB, quarentena e novas matrizes para fertilização in vitro.

Projeto da tilápia

Envolvendo 18 profissionais entre engenheiros-agrônomos, assistentes de pesquisa, extensionistas e pessoal de campo que dão e à formulação das mais avançadas tecnologias de produção, o projeto de melhoramento genético da tilápia envolve pesquisas no aperfeiçoamento da atividade para produzir lotes homogêneos de alevinos justamente por meio de técnicas de edição genética – saiba mais sobre os avanços que a genética trouxe para a piscicultura nacional lendo a matéria de Capa da Seafood Brasil #58 clicando aqui.   

Neste contexto, já foram adquiridos equipamentos de laboratório como incubadoras automatizadas e estufas para a obtenção do Certificado de Qualidade em Biossegurança (CQB), além de estruturar a área de expedição e quarentena, que assegura a sanidade do material produzido.

O cultivo de algas

No evento, o gerente do Centro de Desenvolvimento de Aquicultura e Pesca (Cedap), André Luís Tortato Novaes, explicou que a algicultura busca identificar linhagens adaptadas ao cultivo catarinense. No entanto, pretende-se desenvolver insumos como carragenas e pigmentos, com aplicação em cosméticos, fármacos e ração animal. Por fim, ainda foi destacado que o cultivo de algas pode auxiliar na mitigação de gases de efeito estufa, alinhando-se à economia azul e ao mercado de créditos de carbono.

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Créditos imagens: Seafood Brasil